sábado, 25 de julho de 2009

ANA TEBERUSK

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A ESCRITA

Introdução
O tema tratado neste capítulo é sobre o processo de aquisição da leitura e escrita sobre o ponto de vista da criança que aprende a ler e escrever. Como se dá esse processo de que maneira a criança constroi seu conhecimento no campo da linguagem e escrita.
Serão analisados os conhecimentos que a criança desenvolve, os princípios de organização do material gráfico e toda a estrutura que implica na escrita e no conceito de texto e palavra.

As crianças com construtoras de hipóteses
O processo de construção de hipóteses é desenvolvido da mesma forma independente da língua que se aprende.
O texto coloca um exemplo de uma menina escrevendo o seu nome utilizando várias hipóteses que geram conflitos entre o momento de escrever e o de ler, levando ela a diminuir a quantidade de letras, aumentando a emissão oral, acrescentando nome e sobrenome. Ao mesmo tempo tem que seguir o modelo do nome terminar com a letra "A".
Esse video mostra uma forma de alfabetização com o uso do nome, mostrando algumas hipóteses sobre o nome e afirmando que ele é a proncipal fonte de informação que a criança busca.


Através das hipóteses estudadas as crianças apresentam uma regularidade:
  1. As crianças cosntrói hipóteses, resolve problemas e elabora conceituações sobre o escrito.
  2. Essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com o material escrito e com leitores e escritores que dão informações e interpretam esse material escrito.
  3. As hipóteses que as crianças desenvolvem constituem respostas a verdadeiros problemas conceituais.
  4. O desenvolvimento das hipóteses ocorre por reconstruções de conhecimentos anteriores, dando lugar a novas construções.
Diante da diferenciação das marcas gráficas dos desenhos e dos textos para serem lidos as crianças elaboram hipóteses sobre a combinação e distribuição das letras.
Essas hipóteses não tem relação com significado e sim com o plano gráfico, princípios que norteiam a possibilidade de interpretar um texto ou de fazer uma leitura.
Diante dessa hipóteses as crianças utilizam o princípio da quantidade mínima, pois os textos que tem menos de três caracteres para elas não podem serem lidos; e o princípio da variedade interna, os textos com todos os caracteres iguais não podem ser lidos tem que haver uma diversidade de letras.
São denominadas hipóteses porque nenhum adulto explica essas regras gráficas para as crianças e apartir da observação dos textos podemos verificar diversas palavras que são monossílabas por isso são hipóteses construídas através dos conceitos dessas crianças sobre escrita.

"AQUI DIZ ALGUMA COISA"

A crianças pequenas não conseguem observar o que um texto diz por não atribuirem valor simbólicos ao texto. Já os maiores, por volta de quatro anos, respondem por atribuirem ao texto uma intencionalidade comunicativa, atribuindo ao fato da escrita ser um sistema simbólico com siguinificado linguístico.

Realmente a minha filha de 3 anos fica mandando eu virar a página, quando estou lendo alguma historinha ou conto, porque depois que ela perguntou o nome de cada figura e eu respondi para ela não tem mais nada escrito, parece que a história é uma invenção minha e eu não estou lendo....muito interessante.

"O QUE ESTÁ ESCRITO"

Atribuem ao texto uma função comunicativa e a de "nomear" os objetivos presentes na imagem ou no contexto. Uma das primeira funções atribuidas a escritas é de representar os nomes para denominar os objetivos ou as pessoas.

"DIZ O NOME"

Nesta situação usa-se a hipótese do nome leva o conhecimento linguístico sobre artigo, substantivo próprio ou comum, a criança diferencia entre um artigo e a palavra sem o artigo. Com o artigo é o nome do objeto e sem o artigo pode ser qualquer objeto.

Quando nós falamos para uma criança pega um sapato, e ela pega quanquer sapato e quando nós falamos pega o sapato ela pergunta qual sapato é para pegar...acontece com minha pequena.

"O QUE ESTÁ ESCRITO" E "O QUE SE PODE LER"

O que está escrito é o que as crianças acreditam que podemos representar por escrito, os nomes que tem uma referência esterna clara, o que se pode ler é mais uma interpretação elaborada a partir do que está escrito.
As crianças entram em conflito entre o "escrito" e o "que se lê" por causa dos espaços em branco que geram um conflito.

"DIZER" E "QUERER DIZER"

Essa diferanciação entre "dizer" e "querer dizer" dá-se na linguagem literária e na linguagem escrita.
Para a criança pequena o "mesmo significado" conta com "o mesmo", independentemente de ter a mesma forma.

"MA-RI-PO-SA, A, I, O ,A"

A criança tenta fazer coincidir a escrita e o enunciado oral, tenta encontrar as unidades sonoras que correspondem as letras para isso faz uso de seus conhecimentos sobre os enunciados orais.
Utilizando essa segmentação silábica como procedimento para escrever indica um avança na compreensão da estrutura do sistema, assim é estabelecida uma relação entre representação interna ou externa, aplicando as propriedades da ortografia a que estão habituados. Entende, assim, que o que se quer escrever se decompõe em segmento silábico e que cada segmento é indicado por uma grafia.

"ESCREVE-SE UM TEXTO"

Aos quatro anos as crianças são capazes de reproduzir um texto tanto oralmente quanto ans suas hipóteses de escritas, já as menores possuem uma escrita inventada, pois reproduzem textos ou palavras para contarem uma história e quando são idnagadas do que está desenhado ou escrito têm uma interpretação de cada traço.
Depois as crianças demonstram um domínio da lingaugem e qu existem vários tipos de textos. Aos cinco anos elas conseguem distinguir entre os vários tipos de textos, contos, narrativas, receitas etc.

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Postagens Obrigatórias:

1. Carta de Apresentação;
2. Impressões sobre a Avaliação Formativa (Texto: Construindo o portfólio eltetrônico)
3. Pesquisa sobre tipologia e genêro textual (refletir sobre os conceitos)
4. Atividades para desenvolver os objetivos de leitura da página 11 (Texto: Processos iniciais de leitura e escrita - Rosineide Magalhães)